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Petrobras e Amazon assinam acordo sobre combustíveis menos poluentes em logística

  • crossbbrasil
  • 3 de out.
  • 3 min de leitura

A Petrobras e a Amazon Brasil firmaram Memorando de Entendimento para desenvolver combustíveis de baixa emissão de carbono aplicados à logística.


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JOGO RÁPIDO: 

A Petrobras e a Amazon Brasil assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para desenvolver soluções logísticas mais sustentáveis no país. O foco é a implementação de combustíveis de baixa emissão de carbono nas operações da Amazon, unindo a expertise energética da Petrobras à escala logística, acelerando a transição energética e o alcance de metas de descarbonização.

 


A Petrobras anunciou a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) com a Amazon Brasil, estabelecendo uma parceria estratégica voltada ao desenvolvimento de soluções logísticas mais sustentáveis. O acordo, divulgado em comunicado oficial, tem como foco a implementação de combustíveis de baixa emissão de carbono em operações de transporte, um dos maiores desafios enfrentados pela cadeia de suprimentos no país.


A aliança une a expertise da Petrobras, maior companhia de energia da América Latina, com a escala logística da Amazon, uma das maiores plataformas de comércio eletrônico do mundo. Segundo nota divulgada, o objetivo é combinar pesquisa e inovação tecnológica da estatal com a capacidade operacional e as metas ambientais da gigante norte-americana, que já se comprometeu a alcançar emissões líquidas zero até 2040 .


De acordo com a petroleira, a iniciativa integra sua estratégia de transição energética, que busca ampliar a participação de soluções de baixo carbono em seu portfólio. A empresa já investe em projetos de combustíveis renováveis, como diesel coprocessado com matérias-primas vegetais, bioquerosene de aviação e hidrogênio verde, além de estudos voltados para captura e armazenamento de carbono . A parceria com a Amazon surge como mais um passo para acelerar a aplicação prática dessas tecnologias em escala real, especialmente em rotas de transporte e centros de distribuição.


Em comunicado, Claudio Schlosser, diretor de Logística da Petrobras, destacou que “a colaboração com a Amazon reforça o compromisso da companhia em buscar alternativas de descarbonização que sejam inovadoras, competitivas e capazes de atender às necessidades crescentes do mercado logístico” . Do lado da Amazon, o diretor de Operações no Brasil, Ricardo Pagani, afirmou que a iniciativa “representa um avanço importante dentro do compromisso global de neutralidade climática até 2040” .


Os termos do MoU preveem uma fase inicial de estudos técnicos, seguida por projetos-piloto em operações logísticas específicas da Amazon no Brasil. A intenção é testar diferentes formulações de combustíveis de baixa emissão, avaliando impacto em desempenho, custos, disponibilidade de suprimento e redução efetiva de carbono. Além disso, serão considerados fatores regulatórios e de homologação, já que o uso de combustíveis alternativos em frotas comerciais exige aprovação de órgãos como a Agência Nacional do Petróleo (ANP).


Especialistas em logística e energia veem a parceria como estratégica para o Brasil, onde o transporte rodoviário responde por cerca de 60% da movimentação de cargas e também por significativa parcela das emissões de CO₂ do setor. “A aplicação de combustíveis menos poluentes em grandes operações de e-commerce pode gerar efeito multiplicador e estimular outros players do mercado a adotar medidas semelhantes”, avalia Marcos Araújo, pesquisador do Instituto de Energia e Ambiente da USP.


Todavia, a oferta de combustíveis sustentáveis em larga escala ainda é limitada, e os custos tendem a ser mais altos que os do diesel convencional. Além disso, há a necessidade de infraestrutura de distribuição e adaptação de motores. Ainda assim, analistas acreditam que o poder de investimento da Petrobras e a pressão global sobre empresas como a Amazon para reduzir emissões podem ajudar a superar barreiras.


Ao colocar logística e sustentabilidade no mesmo plano estratégico, Petrobras e Amazon sinalizam não apenas uma colaboração corporativa, mas um movimento alinhado com as tendências globais de descarbonização. Acredita-se que o projeto poderá redefinir práticas de transporte no Brasil, ampliando a competitividade e abrindo caminho para uma logística mais verde e eficiente.



COM  INFORMAÇÕES DE:  PETROBRAS – AMAZON BRASIL – INFOMONEY – ADVFN – BRASIL247

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