Logística de transportes nos EUA sofre forte onda de cortes: mais de 3.000 empregos perdidoshá 2 dias
- crossbbrasil
- 9 de set.
- 3 min de leitura
Atualizado: 13 de set.
Desde 18 de julho, mais de 3.000 empregos foram eliminados nos setores de logística, autopeças e alimentos nos EUA, em razão da grande queda de demanda.

Jogo Rápido:
Empresas de transportes de cargas registram demissões em massa desde julho, com mais de 3.000 cortes nos EUA.
Setores atingidos incluem logística, autopeças, distribuição de alimentos e embalagens industriais.
IG Design Americas cortou 845 postos após pedido de falência e fechamento de centros.
Enru Logistics demitiu 180 funcionários com fechamento da unidade em Illinois até outubro.
Yamaha Motor Manufacturing anuncia 160 cortes em mais uma fase de reestruturação setorial.
A cadeia de alimentos sofre impacto: várias unidades fecham e eliminam vagas de trabalho.
Frontes mais amplas mostram crescimento de demissões em logística, transporte e manufatura pesada.
Queda na demanda e reestruturações impulsionam cortes significativos.
O impacto estende-se pela cadeia logística, do frete rodoviário à distribuição final ao consumidor.
Nos últimos dias, foi registrada uma expressiva onda de demissões em massa nos Estados Unidos: mais de 3.000 empregos foram perdidos no setor de frete e empresas associadas, com impacto direto em logística, autopeças, alimentos e embalagens .
O movimento tem origem sobretudo em falência, fechamento de unidades e reestruturação de operações. A IG Design Group Americas, por exemplo, está encerrando centros de distribuição e fábricas — impacto em mais de 845 empregos espalhados por vários estados, como Pensilvânia, Illinois e Geórgia.
Outro caso emblemático é o da Enru Logistics, unidade de transporte da LSC Communications — autuada para fechar sua instalação em Bolingbrook, Illinois, até outubro, demitindo cerca de 180 funcionários
Já a Yamaha Motor Manufacturing demitiu 160 trabalhadores em uma nova fase de corte frente à retração do mercado.
Essa série inicial de demissões, somada a novas fases, eleva ainda mais o número de afetados. Uma análise mais abrangente revela que, em poucas semanas, foram dispensados mais de 4.100 trabalhadores em transporte, logística, distribuição e produção de alimentos — entre eles, 1.756 cortes realizados pela Republic National Distributing Co., além de eliminações em empresas como Americold Logistics, Pocino Foods e outras.
Entre as principais razões para essa redução expressiva de postos de trabalho estão a retração da demanda de transporte de cargas — pressionada pelo enfraquecimento do consumo e pela desaceleração industrial —, além do avanço da automação em centros de distribuição, que reduz a necessidade de mão de obra.
Somam-se ainda os altos custos operacionais enfrentados por transportadoras e fabricantes, que buscam enxugar estruturas em meio à volatilidade econômica e às incertezas globais.
A situação se agrava ainda mais quando considerada a abrangência geográfica: centros de despachos automatizados da UPS foram fechados na Califórnia e Colorado, atingindo 849 empregos. A empresa planeja fechar até 200 centros nos próximos anos para economizar US$ 3 bilhões com iniciativas de automação.).
Além disso, grandes varejistas e fornecedores do segmento alimentício também entraram no radar: fechamentos de unidades de empresas como Kroger, Del Monte Foods, UNFI (United Natural Foods Inc.) e The Kroger Co. provocaram mais de 1.500 demissões entre distribuidores, atacadistas e indústrias — impactos que reverberam na logística que sustenta o abastecimento.
As causas dessa fase complexa atravessada pelo setor de logística incluem desde a retração na demanda por transportes e fretes, automatização intensiva e reestruturações corporativas até a redução de despesas com pessoal. Isso não apenas elimina postos de trabalho, mas p
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