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 iFood retoma entregas por drone em Aracaju após liberação

  • crossbbrasil
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura

Com autorização permanente da Anac, iFood relança operação de drones em Sergipe, transportando pedidos em até 30 minutos a partir de rota intermunicipal.




O iFood reinicia suas operações de entrega por drones em Aracaju (SE), com capacidade de até 280 pedidos/dia, rota entre o RioMar e condomínio na Barra dos Coqueiros (4 km). A autorização permanente da Anac marca avanço do uso do drone no Brasil.


 O iFood oficializou a retomada de suas operações de entregas via drone no estado de Sergipe, operando a partir de Aracaju, após obter autorização permanente da ANAC para voos em áreas com circulação de pessoas. A iniciativa retoma e expande um projeto-piloto previamente iniciado, agora com escala maior e operação contínua. 

O trajeto coberto pelos drones parte do shopping RioMar Aracaju, cruza o rio Sergipe e chega a condomínios residenciais em Barra dos Coqueiros, município vizinho. São aproximadamente 4 quilômetros em linha reta, com tempo estimado de até 30 minutos para a entrega, enquanto pela via terrestre, o percurso total de ida e volta soma 36 km e poderia consumir cerca de uma hora por causa do trânsito. 

O volume diário previsto é de até 280 pedidos, num drone com capacidade de carga que foi ampliada para até 5 kg (antes era 3 kg). Os drones voam a uma altura média de 60 metros, suportando ventos de até 50 km/h e chuva leve, segundo o iFood. O restante do trajeto (em solo) será coberto por entregadores de motocicletas ou bicicleta em um sistema multimodal integrado.

De acordo com o vice-presidente de Logística e Operações do iFood, Arnaldo Bertolaccini, o drone torna viável a entrega rápida em regiões isoladas pelo rio, onde o tráfego terrestre é lento ou ineficiente. A operação aérea reduz a dependência de transporte por terra e otimiza tempo e custo de entrega.

A operação de drones já havia sido testada em 2021, mas até então funcionava sob autorização experimental. A nova liberação permanente da Anac marca um marco regulatório: é a primeira permissão estável para voos sobre áreas com circulação de pessoas no Brasil, o que abre caminho para expansão do uso comercial de drones em entregas. Esse passo regula a operação e dá segurança jurídica ao projeto.

Há fatores que precisam atenção redobrada para que o processo seja bem sucedido, tais como a  confiabilidade das rotas em condições climáticas adversas, a manutenção da segurança (evitar interações com outras aeronaves ou obstáculos), a adequação da logística de solo para complementar entregas finais, e a escalabilidade para outros municípios.


Acredita-se que  o modelo possa funcionar como uma espécie de piloto  de um sistema que em tese poderá ser replicado em outras cidades, incorporando redes integradas entre drones, bicicletas e veículos, contemplando entregas rápidas, microhubs urbanos e acessos a áreas mais remotas. 

COM INFORMAÇÕES DE: IFOOD – ANAC – ISTOÉ DINHEIRO – INFO MONEY – MERCADO E CONSUMO


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