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Frete de grãos recua em quatro estados produtores

  • crossbbrasil
  • 7 de out.
  • 3 min de leitura

Conab aponta queda nas cotações de transporte de grãos em agosto em Mato Grosso, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul


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Imagem original : Wolfgang Weise - by Pixabay


JOGO RÁPIDO

A Conab registrou queda nas cotações de frete rodoviário de grãos em agosto, após o pico em julho. A redução se deu pelo encerramento da colheita do milho (segunda safra) em rotas de MT, GO, PR e MS, diminuindo a demanda por caminhões. Apesar da baixa temporária, ligada à reorganização da logística, a tendência é que os preços se mantenham em patamares elevados nos próximos meses devido à alta oferta de grãos e à demanda aquecida para exportação (milho) e mercado interno.


 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) registrou queda nas cotações dos serviços de transporte de grãos em agosto nas principais rotas de Mato Grosso, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul. A redução está diretamente associada ao encerramento da colheita da segunda safra, especialmente do milho, que provocou menor demanda por fretes rodoviários em regiões tradicionalmente responsáveis por grande parte do escoamento nacional.


Segundo o Boletim Logístico divulgado pela estatal, os preços dos fretes atingiram seu pico em julho, impulsionados pela necessidade de rápida movimentação da safra recorde de milho 2024/25. Com o fim da colheita, o mercado passou a operar com menor intensidade, 


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No Mato Grosso do Sul, por exemplo, a colheita do milho atingiu seu ápice na primeira quinzena de agosto, exigindo grande volume de caminhões para transporte interno. No entanto, a partir da segunda quinzena, os preços dos fretes para rotas de longa distância, como aquelas com destino aos portos, apresentaram retração. A dinâmica foi influenciada pela queda nas exportações de soja e pelo aumento dos embarques de milho, que passaram a atender principalmente o mercado interno.


Em Goiás e no Paraná, o cenário foi semelhante. A redução na movimentação de cargas após o escoamento inicial da safra provocou menor pressão sobre a demanda por transporte, permitindo ajustes nos preços praticados. Ainda assim, o patamar atual de frete permanece superior ao registrado no mesmo período da safra anterior, em razão do aquecimento logístico observado nos últimos meses.


A Conab destaca que, apesar da queda pontual em agosto, há tendência de manutenção de suporte aos preços nos próximos meses. Isso se deve à elevada oferta de grãos e à demanda cadenciada, com atuação de agentes internos e externos, especialmente nos setores de alimentação animal e bioenergia. O superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth, ressalta que o cenário logístico continua dinâmico, exigindo atenção às variações regionais e às estratégias de escoamento .

No plano nacional, os embarques de milho em agosto somaram 17,9 milhões de toneladas, superando os 15,7 milhões registrados no mesmo mês de 2024.


Os portos do Arco Norte lideraram o escoamento, com 39,8% da movimentação, seguidos por Santos (29,6%), São Francisco do Sul (11,6%), Paranaguá (11,4%) e Rio Grande (5%). Já as exportações de soja totalizaram 86,5 milhões de toneladas entre janeiro e agosto de 2025, frente a 83,4 milhões no mesmo período do ano anterior..

A queda nas cotações de frete em agosto reflete uma reorganização temporária da logística agrícola brasileira, marcada pela transição entre picos de colheita e ajustes na demanda por transporte.


A tendência é que os preços se estabilizem em patamares elevados, acompanhando o ritmo de exportações e o comportamento dos mercados internos. O monitoramento contínuo das rotas e das condições de escoamento será fundamental para garantir eficiência e competitividade ao setor.


LIGAÇÕES EXTERNAS: CONAB – GLOBO RURAL – CORREIO DO ESTADO – SOU AGRO – O POVO


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