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Transnordestina inicia testes em outubro entre PI e CE

  • crossbbrasil
  • 3 de out.
  • 3 min de leitura

A ferrovia Transnordestina entra em operação comissionada em outubro, com transporte de cargas entre Bela Vista (PI) e Iguatu (CE) na fase de testes.


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JOGO RÁPIDO

A Transnordestina dará início em outubro à fase de testes (operação comissionada) entre PI e CE, transportando cargas como soja e calcário. A primeira fase já está com 76 % de avanço físico e prevê 1.061 km de trilho até 2027, com investimento de R$ 15 bilhões, incluindo R$ 4,4 bi do governo federal.


O projeto da ferrovia Transnordestina vive uma nova etapa em outubro de 2025: entra em operação comissionada, ou seja, em fase de testes de transporte de cargas no trecho entre Bela Vista do Piauí (PI) e Iguatu (CE), com movimentação prevista de produtos como soja, milho, farelo de soja e calcário. Segundo anúncio oficial do governo, a primeira fase das obras já alcançou 76 % de avanço físico (com seis lotes em construção e dois ainda a contratar) — sinal claro de que o empreendimento está caminhando para ser testado sob condições reais. 


Esse trecho de testes representa o ponto de partida para que a ferrovia conecte regiões do Piauí e Ceará em ensaios controlados, antes de sua operação plena. A fase experimental busca aferir sistemas de trilhos, logística de carga, integração com terminais e garantia de segurança nas operações. A obra, cujo traçado da primeira fase abrange 1.061 quilômetros entre Ceará, Pernambuco e Piauí, tem previsão de conclusão até 2027. O investimento total previsto é de R$ 15 bilhões, dos quais R$ 4,4 bilhões são aporte do governo federal. Parte do financiamento adicional — R$ 3,6 bilhões — provém do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), previsto em termo aditivo que estipula desembolsos graduais até 2027. 


A implementação está sob coordenação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), via Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros (SNFI). A ideia é que a ferrovia, em sua fase plena, integre-se a outros corredores ferroviários e conexões logísticas, ampliando a escala de escoamento para o Porto do Pecém (CE), e potencialmente com futuras ligações ao Porto de Suape (PE) e à Ferrovia Norte-Sul.


O plano inclui também a construção de 19 estações e seis terminais logísticos ao longo do percurso maior projetado (~1.750 km), sendo que alguns terminais já foram iniciados, como o Terminal Intermodal do Piauí e o Terminal Logístico de Iguatu (CE). 

Do ponto de vista econômico e social, o governo aposta que a Transnordestina será vetor de desenvolvimento no semiárido nordestino. De acordo com o secretário Eduardo Tavares (SNFI / MIDR), a ferrovia passará por regiões de vulnerabilidade e poderá gerar um impacto estimado de R$ 7 bilhões anuais, com criação de empregos diretos e indiretos nas cadeias logísticas, industriais e de serviços. Em sua avaliação, “quando a ferrovia alcançar o Porto do Pecém, ganhará nova escala, abrindo oportunidades de expansão para Suape e conexão com eixos maiores”. 


Demandas do projeto -  A transição da fase de testes para a operação efetiva dependerá do ajuste fino de sistemas de tráfego ferroviário, garantia de manutenção e segurança, estrutura de terminais e armazéns, pactuação com estados e municípios sobre faixas de domínio, e a integração com modais rodoviários para roteamento final de carga. O financiamento escalonado precisa se manter conforme pactuado para que as etapas não sofram atrasos ou paralisações.

A fase atual, abrirá caminho para a operação plena da ferrovia, consolidando uma nova rota logística no Nordeste, reduzindo custos de transporte, conectando regiões agrícolas ao litoral e fomentando o desenvolvimento regional integrado.


COM INFORMAÇÕES DE: GOVERNO DO BRASIL – AGÊNCIA iNFRA – PORTAL IN – OPINIÃO CE – O POVO


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