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FGV propõe rota para ferrovia integrável e eficiente

  • crossbbrasil
  • 26 de set.
  • 2 min de leitura

Novo estudo da FGV analisa entraves legais e técnicos à interoperabilidade ferroviária e sugere ações para conectar malhas e operadores no país.


MALHA FERROVIÁRIA ESTÁ OCIOSA
MALHA FERROVIÁRIA ESTÁ OCIOSA

Jogo Rápido:

Em artigo sobre mercado ferroviário de cargas, especialistas da FGV analisam que apenas 8% do transporte usa tráfego mútuo e que 70% da malha está ociosa. Recomendações incluem direito de passagem, padronização tecnológica, compartilhamento de trechos e segurança jurídica.


A Fundação Getulio Vargas (FGV) publicou estudo propondo medidas para ampliar a interoperabilidade e a intermodalidade ferroviária no Brasil. A pesquisa analisa entraves legais, técnicos e econômicos que ainda limitam a competitividade do modal ferroviário de cargas e sugere caminhos para sua revitalização.


Segundo o estudo, apenas 8% do transporte ferroviário atual utiliza tráfego mútuo, e cerca de 70% da malha ferroviária brasileira encontra-se ociosa ou subutilizada. A pluralidade de bitolas, a ausência de operadores independentes e lacunas regulatórias no novo Marco Legal das Ferrovias (Lei 14.273/2021) figuram entre os principais entraves.Os especialistas defendem que o direito de passagem e o tráfego mútuo precisam ser fortalecidos, com regras claras de compartilhamento de trechos e tarifas transparentes.Também recomendam padronização tecnológica, modernização de contratos, segurança jurídica para investidores e incentivos fiscais e regulatórios para ampliar a atratividade do setor.


Bônus : para acessar o estudo completo clique aqui 


O estudo ressalta a necessidade de um banco de projetos ferroviários qualificados, de incentivo às shortlines (linhas curtas) e de estímulo à integração intermodal em terminais de transbordo. Ao mesmo tempo, aponta que políticas públicas devem reduzir burocracia e harmonizar normas estaduais e federais


A implementação das recomendações pode transformar a matriz de transportes brasileira, reduzindo custos logísticos, diminuindo a dependência rodoviária e ampliando a competitividade de exportações agrícolas e industriais. O Brasil, concluem os autores, só terá uma ferrovia integrada e eficiente se conseguir equilibrar segurança jurídica, clareza regulatória e investimentos contínuos.


COM INFORMAÇÕES DE: PORTAL FGV - REPOSITÓRIO FGV - ANTT - CNA BRASIL - TCU


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