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Pequisa IRU: Operadoras rodoviárias planejam descarbonização global

  • crossbbrasil
  • 26 de set.
  • 2 min de leitura

Nova pesquisa da IRU em diversos países revela que transportadoras globais buscam neutralidade, mas custos, regulamentação e infraestrutura dificultam a virada verde.


 A IRU divulgou sua primeira pesquisa global Green Compact estudo realizado em regiões como Europa, México, Turquia, Ásia Central e Austrália avaliando o compromisso de operadoras rodoviárias com a descarbonização. Apesar das intenções de investir em combustíveis alternativos e medidas de eficiência, altas despesas, infraestrutura escassa e regulações complexas são obstáculos à transição.


GRANDE PARTE DAS EMPRESAS DE ADOTAM MEDIDAS PARA DESCARBONIZAÇÃO           Imagem: IRU
GRANDE PARTE DAS EMPRESAS DE ADOTAM MEDIDAS PARA DESCARBONIZAÇÃO Imagem: IRU

Pela primeira vez uma pesquisa da IRU (International Road Transport Union) avaliou o status atual da descarbonização entre operadoras comerciais de transporte rodoviário no mundo e seus planos de investimento futuros. O relatório IRU Green Compact Survey 2025 mostra que o setor está cada vez mais encarando a agenda ambiental como parte de sua estratégia, mas que enfrenta barreiras estruturais para avançar.


Segundo o estudo, uma maioria expressiva das empresas entrevistadas está adotando medidas de eficiência energética — rotas otimizadas, manutenção preditiva, uso de pneus de baixa resistência — e manifestando intenção de empregar combustíveis alternativos, como biogás ou hidrogênio. Ainda assim, o relatório alerta: “altos custos de veículos e energia, infraestrutura limitada e regulamentação complexa são obstáculos significativos para um progresso mais amplo.”


Entre os participantes da pesquisa, cerca de 86% representam pequenas e médias empresas (PMEs), o que revela a predominância desse perfil no setor e sua vulnerabilidade diante das exigências do mercado energético e regulatório. O estudo cobre regiões como Europa, México, Turquia, Ásia Central e Austrália.

Gargalos  

1. Elevados custos de veículos verdes e energia Para muitas empresas, adquirir um modelo elétrico ou movido a hidrogênio ainda exige desembolsos iniciais altíssimos, muitas vezes fora da capacidade de investimento das PMEs. A conta fica ainda mais difícil com o custo da eletricidade ou do hidrogênio, que pode ser superior ao combustíveis fósseis em muitos mercados

2. Infraestrutura insuficiente A falta de estações de recarga elétrica ou de abastecimento de hidrogênio em rotas longas é um gargalo. Sem essa base, investir em frotas alternativas gera alto risco operacional. 

3. Regulação complexa e instável Os operadores reclamam que legislação fragmentada, múltiplas normas em cada país e insegurança jurídica desestimulam decisões de longo prazo.


Apesar das dificuldades, a pesquisa aponta oportunidades: operadores que liderarem essa transição poderão diferenciar-se em mercados exigentes, obter acesso a fundo verdes e atrair clientes com perfil ESG. Parcerias público-privadas para expansão de infraestrutura e incentivos regulatórios podem desbloquear a adoção em escala.

O relatório enfatiza também  a importância de testes piloto e escalonamento gradual, compartilhamento de práticas entre operadoras e envolvimento dos governos para criar marcos regulatórios confiáveis


A nova pesquisa da IRU já serve como alerta e convite: o setor rodoviário global está desperto para o desafio climático — resta agora colocar em prática os compromissos na estrada.

COM INFORMAÇÕES DE: IRU - AJOT - TRANS INFO -  ECG


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