MIT: IA está presente em 60% dos armazéns globais

ED: 10 ] 22 A 28.11.25

- Pesquisa do MIT e Mecalux revela que a inteligência artificial é um pilar central de produtividade e exige novas habilidades na força de trabalho da logística global. 

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JOGO RÁPIDO 

Um estudo global do MIT e MECALUX, com mais de 2.000 líderes logísticos, confirma que a inteligência artificial e a automação se consolidaram como ferramentas essenciais na gestão de armazéns, com prazos de retorno de investimento (payback) de 2 a 3 anos. a adoção massiva eleva a eficiência operacional, mas também transforma o perfil profissional exigido, demandando cargos mais especializados para gerenciar as novas tecnologias. 

A logística global, especialmente a gestão de armazéns, entrou em uma nova era de inteligência, impulsionada pela adoção acelerada de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning. É o que revela uma pesquisa recente conduzida pela Mecalux em parceria com o MIT Intelligent Logistics Systems (ILS) Lab, do Centro de Transporte e Logística do Massachusetts Institute of Technology (MIT). O estudo, que envolveu mais de 2.000 profissionais líderes de cadeia de suprimentos e armazenagem em 21 países, mapeou o estado atual da automação no setor. 

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Os dados confirmam que a IA e o Machine Learning não são mais tecnologias experimentais, mas sim motores centrais de produtividade e precisão. O levantamento indica que a tecnologia de IA já está incorporada em 60% dos armazéns pesquisados, sinalizando sua rápida maturação de conceito para ferramenta operacional indispensável. Essa aceleração é particularmente visível à medida que as festas de final de ano, onde a eficiência e a precisão da separação de pedidos se tornam críticas. 

Um dos achados mais relevantes do estudo diz respeito ao retorno do investimento (ROI) em tecnologia. Os líderes de logística relatam que os projetos de automação e IA nos armazéns estão alcançando períodos de payback de 2 a 3 anos. Este curto período de retorno sugere que as soluções estão gerando ganhos significativos em eficiência, redução de erros e otimização de estoque que justificam o investimento inicial. 

A Inteligência Artificial é frequentemente utilizada para otimizar o slotting (alocação de produtos), planejar rotas de separação e prever picos de demanda com maior precisão do que métodos tradicionais. 

Apesar da crescente automação, a pesquisa aponta para uma transformação, e não para o desaparecimento, da força de trabalho. O aumento da adoção de tecnologias sofisticadas, como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) integrados com IA e robótica, está gerando uma demanda crescente por cargos de alta especialização. 

Os profissionais agora precisam ter habilidades em análise de dados, programação, manutenção de robôs e gestão de sistemas complexos. Essa mudança desafia as empresas a investirem em treinamento e reskilling para garantir que sua equipe possa operar e manter o novo hardware e software inteligente. 

Globalmente, a tendência é observada em diversas regiões, indicando uma convergência nas estratégias de supply chain.

Enquanto os armazéns lidam com a complexidade de gerenciar múltiplos canais de venda (omnichannel), a capacidade da IA de processar grandes volumes de dados e fornecer insights preditivos se torna um diferencial competitivo. Essa inteligência embarcada é o que permite aos operadores de logística manter a acuracidade do estoque próxima de 100% e responder com agilidade às flutuações do mercado, desde a etapa de recebimento até a expedição final. A pesquisa conclui que, ao adotar a IA como um componente fundamental, os armazéns estão se tornando verdadeiros centros de 

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LIGAÇÕES EXTERNAS: MIT CTL – MECALUX – SUPPLY CHAIN MANAGEMENT REVIEW – SUPPLY CHAIN DIVE -THE LOGISTIC NEWS