Goiânia inaugura terminal de cargas para refrigeradas
- crossbbrasil
- 26 de set.
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Inédito no Brasil, novo terminal do Aeroporto de Goiânia é 100% refrigerado e atende farmacêuticos, químicos e hospitais com segurança logística.

Jogo Rápido
O Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, inaugurou o primeiro terminal de cargas 100% refrigerado do país, dedicado a produtos farmacêuticos, químicos e hospitalares. A estrutura de 2.133 m², com 1.531,8 m³ de câmaras frias, trará modernização, eficiência e redução de custos logísticos no Centro-Oeste.
O Aeroporto Internacional de Goiânia, também chamado Santa Genoveva, iniciou as operações de seu novo Terminal de Cargas totalmente refrigerado, uma estrutura inédita no Brasil para transporte aéreo de insumos farmacêuticos, químicos e hospitalares. A inauguração ocorreu no fim de outubro de 2024, em cerimônia com autoridades federais e estaduais que destacaram o papel estratégico da obra para a logística da saúde no Centro-Oeste.
A estrutura possui área construída de 2.133,31 m², com capacidade para cerca de 1.531,8 m³ em câmaras frias. O terminal operará em temperaturas variáveis de -18 °C a 25 °C, atendendo a rigorosos controles climático e de ambiente, essenciais para garantir integridade e segurança de medicamentos, vacinas e outros produtos sensíveis.O investimento estimado foi de aproximadamente R$ 25 milhões, sob a gestão da concessionária Motiva Aeroportos / CCR Aeroportos, como parte do pacote de obras de modernização do aeroporto. As intervenções incluíram também melhorias no terminal de passageiros, sistemas modernos de bagagem, monitoramento e ampliação das áreas operacionais.
Segundo autoridades, o novo terminal refrigerado reduzirá custos logísticos e de transporte, pela preservação da temperatura desde o desembarque até o armazenamento final. Espera-se também agilizar processos regulatórios e aduaneiros, uma vez que o terminal já conta com as licenças necessárias para funcionamento.A localização de Goiânia, núcleo do eixo farmacêutico do Centro-Oeste, com proximidade de Anápolis e Aparecida de Goiânia, fortalece cadeias produtivas existentes, laboratórios e indústrias de saúde. Ali, já existem dezenas de laboratórios e fábricas cujo volume de produção exige confiabilidade no transporte de insumos termolábeis.
Por outro lado, concorrência intermodal, adaptações logísticas de frentes de transporte interno até o terminal aeroportuário, e garantia de demanda contínua para justificar o custo operacional de climatização e monitoramento constante, são obstáculos a superar. Operar câmaras frias em temperaturas negativas ou muito controladas envolve alto gasto energético, manutenção e exigências regulatórias.
O sucesso depende também da articulação entre setor público e privado, de incentivos fiscais, e de políticas de trade facilitation que reconheçam a importância da carga fria em uma cadeia globalizada de saúde. O terminal refrigerado de Goiânia marca um salto logístico para o Brasil na área farmacêutica, hospitalar e química — reduzindo perdas, aumentando confiabilidade, e posicionando o Centro-Oeste como polo estratégico. A inauguração vai além da obra física: traz promessas de impacto real na eficiência, no custo e na segurança sanitária.
COM INFORMAÇÕES DE: AGÊNCIA BRASIL CENTRAL - MAIS GOIÁS - DIÁRIO DA MANHÃ - CCR AEROPORTOS - FROTA&CIA




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