Brasil reduz dependência do diesel russo; EUA ganham espaço
- crossbbrasil
- 19 de set.
- 2 min de leitura
Dados de 2025 mostram importações de diesel dos EUA ultrapassaram ou se igualaram às da Rússia, embora tarifas e riscos externos persistam.

Entre janeiro e junho de 2025, a Rússia foi o principal fornecedor de diesel para o Brasil (53% das importações), seguida pelos EUA (19,5%). Em julho, houve uma inversão: os EUA lideraram com 45% das importações, enquanto a Rússia ficou com 35%. Essa mudança diversifica o risco geopolítico, reduzindo a dependência brasileira de um único fornecedor, mas o setor segue atento a ameaças tarifárias e custos logísticos.
Em 2025, o perfil de fornecedores de diesel para o Brasil passou por mudanças significativas. Dados recentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), do Ministério do Desenvolvimento e da Abicom mostram que, entre janeiro e junho, a Rússia respondeu por cerca de 53% do volume de diesel importado, enquanto os Estados Unidos representaram cerca de 19,5% deste volum
Em julho, entretanto, conforme análise das mesmas entidades, os Estados Unidos tomaram a dianteira: foram responsáveis por cerca de 45% das importações naquele mês, frente a aproximadamente 35% da Rússia. Essa inversão ainda depende de confirmação definitiva nos meses subsequentes, mas indica uma tendência importante
Essa mudança reduz parcialmente a dependência russa e diversifica os riscos do Brasil em relação a geopolítica internacional. Dependência excessiva de um único fornecedor expunha o país a flutuações de preços, tarifas internacionais, sanções e instabilidades externas. A importação maior de fornecedores norte-americanos pode trazer mais previsibilidade, embora dependa de logística, frete e custos de transporte
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Ainda assim, as ameaças tarifárias continuam como preocupação: Aa principal delas, claro, chama-se Donald Trump que após aplicar 50$ sobre produtos brasileiros - ainda que com exceções - agora ameaça com novas sanções os países que continuem cliente de Putin comprando seu petróleo - pode ser apenas para europeu ver, mas sabe-se lá. O setor de combustíveis, claro, monitora esse cenário atentamente, dado seu impacto direto nos preços ao consumidor e na economia logística.
Em que pese as rusgas com o "grande irmão do norte" , todavia não obscurece o fato de que tendência de crescimento das importações americanas pode gerar ganhos de competitividade, sobretudo se forem combinadas com políticas internas que favoreçam transporte, oferta logística e infraestrutura portuária. Se isso é muito pouco, entretanto, só o futuro dirá.
Parece que tem gente vendendo bola de cristal a preços módicos. Por via das dúvidas, em dólar.
COM INFORMAÇÕES DE : NOTÍCIAS AGRÍCOLAS - PORTAL DO AGRONEGÓCIO - BLOOMBERG LÍNEA - PETRONOTÍCIAS






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