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Só 37% das empresas usam IA para gerenciar riscos

  • crossbbrasil
  • 25 de nov.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de nov.


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ED: 08 - 08 A 14.11.25 -

Pesquisa global da FourKites e ABI Research revela que empresas investem em IA para previsões, mas evitam usá-la na gestão de riscos críticos.

JOGO RÁPIDO

A pesquisa “The Execution Gap” da ABI Research e FourKites com quase 500 líderes de cadeia de suprimentos revela uma contradição: 28% focam em otimizar capital de giro, mas apenas 37% usam IA para gerenciar riscos que drenam caixa.

Enquanto a maioria emprega IA para previsão de demanda e inventário, poucos permitem ações autônomas para evitar interrupções. Integração de dados, qualidade da informação e processos claros são barreiras-chave. Para transformar intenção em resultado, especialistas defendem IA autônoma que previna falhas e minimize custos.


Um estudo global conjunto da ABI Research e da FourKites, intitulado “The Execution Gap: What Supply Chain Leaders Are Saying About Technology”, entrevistou 490 executivos de cadeias de suprimentos em logística, varejo e manufatura, revelando uma contradição significativa: embora 28% das empresas apontem a otimização do capital de giro como prioridade de investimento, apenas 37% utilizam IA para gerenciar riscos. Esses riscos, como interrupções operacionais, multas por atraso e carga expedida, são os que mais afetam a liquidez das operações. 


No relatório, os autores destacam que muitas organizações limitam a IA a funções previsíveis como gestão de inventário (41%) e previsão de demanda (44%) . No entanto, poucos permitem que agentes de IA tomem decisões autônomas para mitigar riscos em tempo real, como evitar frete expresso ou taxas por espera.  Segundo Mathew Elenjickal, CEO da FourKites, “executivos querem melhorar o capital de giro, mas investem IA onde não desbloqueia esse valor — analisam problemas em vez de evitá-los”. A pesquisa também destaca barreiras organizacionais: 46% dos entrevistados apontam dificuldades na integração da IA com sistemas legados, enquanto questões de qualidade de dados aparecem como segundo desafio. 


Enquanto isso, apenas 27% das empresas permitem IA autônoma, enquanto 52% a reduzem a ferramentas de apoio à decisão, limitando seu poder de ação preventiva. Para Ryan Wiggin, analista sênior da ABI Research, o sucesso do uso estratégico da IA exige mais do que tecnologia: “é preciso interoperabilidade de dados, processos definidos para ação automática e maturidade organizacional”, afirma. 


Especialistas acreditam que esse descompasso entre intenção estratégica (capital de giro) e aplicação prática (IA para risco) pode custar caro. Empresas que não usam IA para prevenir interrupções acabam pagando mais frete de urgência, enfrentando paradas de planta ou perdendo prazos, o que corrói margens e reduz competitividade.

Por outro lado, aquelas que habilitam agentes de IA autônomos para executar ações corretivas em tempo real — bloqueando pedidos, desviando envios ou gerando alertas — conseguem evitar taxas de espera, minimizar frete emergencial e reduzir estoques de segurança. Isso gera impacto direto no balanço financeiro, segundo o levantamento.



Ligações externas FOURKITES – ABI RESEARCH – LOGÍSTICA DIGITAL – TECNOLOGIA EM CADEIA DE SUPRIMENTOS


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