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Logística global integração e dados em 2026

  • crossbbrasil
  • 26 de nov.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 28 de nov.


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[ED: 010 ] 22 A 28.11.25 -


Relatório da Transporeon aponta 2026 como ano de integração digital, foco em dados e adaptação rápida diante de incertezas econômicas e geopolíticas

JOGO RÁPIDO :

O relatório da Transporeon aponta 2026 como um ano marcado por integração digital, uso intensivo de dados e maior necessidade de respostas rápidas diante de incertezas econômicas e geopolíticas. Estudos internacionais reforçam que a volatilidade global exige planejamento mais preditivo e sistemas interoperáveis. No Brasil, empresas avançam na digitalização, mas ainda enfrentam desafios estruturais de infraestrutura e fragmentação de dados. A tendência dominante é a adoção de soluções integradas que unifiquem planejamento, execução e monitoramento logístico.

 


A evolução da logística em 2026 será marcada pela combinação entre digitalização, integração de sistemas e uso intensivo de dados, segundo análise publicada pela Transporeon, plataforma europeia especializada em transporte digital. O relatório indica que empresas do setor enfrentarão um ambiente global influenciado por incertezas econômicas, variações de demanda, tensões geopolíticas e exigências crescentes de eficiência operacional. Nesse contexto, a capacidade de integrar tecnologias e processos será decisiva para manter competitividade e resiliência.


Estudos internacionais publicados em 2024 e 2025 já apontavam essa direção. Relatórios da McKinsey & Company e da DHL Supply Chain destacaram que cadeias globais de suprimentos operam hoje em um cenário mais volátil do que na década anterior, impulsionado por eventos climáticos extremos, conflitos regionais e oscilações no comércio internacional. A Transporeon reforça que, para 2026, essa tendência permanece, exigindo decisões rápidas baseadas em análises preditivas e dados confiáveis.


A empresa afirma que o avanço da digitalização é inevitável, mas que ainda há desafios significativos. A heterogeneidade de plataformas, a qualidade desigual das bases de dados e a falta de padronização entre sistemas continuam entre os obstáculos mais citados por operadores logísticos. Uma pesquisa do Conselho Europeu de Logística (CEL) indica que cerca de 40% das transportadoras europeias utilizam ferramentas digitais isoladas, sem integração total entre planejamento, execução e monitoramento. Isso reduz eficiência, dificulta a visibilidade ponta a ponta e impede automação avançada.


A empresa reforça que o ponto central para 2026 será a convergência entre tecnologia e tomada de decisão humana e considera que análises assistidas por algoritmos, combinadas com conhecimento operacional de profissionais experientes, permitirão respostas mais ágeis a rupturas, como atrasos portuários, indisponibilidade de frota ou mudanças repentinas na demanda. Esse equilíbrio também foi ressaltado pelo Banco Mundial em estudos recentes sobre logística global, que recomendam adoção progressiva de ferramentas de IA e investimentos em qualificação técnica.


No Brasil, o cenário acompanha parte dessas tendências. Levantamentos da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol) e de consultorias privadas demonstram que empresas nacionais ampliaram investimentos em rastreamento inteligente, torres de controle e sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) mais robustos. Entretanto, o país ainda enfrenta desafios estruturais, como infraestrutura desigual, déficit de conectividade em rotas remotas e fragmentação de dados entre operadores e embarcadores.


Publicações nacionais destacam que, apesar da rápida expansão do e-commerce e do agronegócio, muitos processos ainda dependem de soluções isoladas, o que limita automação e planejamento integrado. Para profissionais ouvidos por veículos brasileiros especializados em transporte, a chave em 2026 será acelerar a interoperabilidade entre plataformas, padronizar dados e ampliar o uso de análises preditivas em toda a cadeia logística.


A mudança também implica repensar modelos de colaboração. Em 2026, empresas que compartilharem dados operacionais com fornecedores, clientes e parceiros tendem a reduzir custos, otimizar capacidades de transporte e evitar rupturas. Esse movimento já está presente em iniciativas europeias ligadas ao Pacto Verde e à digitalização de transportes, e começa a surgir em projetos-piloto no Brasil, especialmente em corredores de exportação.


A expectativa geral para 2026 é de avanço na integração entre planejamento e execução logística, com maior uso de IA, visibilidade em tempo real e padronização digital. Embora as condições globais permaneçam incertas, relatórios internacionais convergem para a ideia de que empresas com sistemas integrados, dados confiáveis e modelos colaborativos estarão mais preparadas para operar com eficiência em cenários de alta complexidade.


LIGAÇÕES EXTERNAS: TRANPSOREON – MCKINSEY & COMPANY – DHL – ABOL – BANCO MUNDIAL


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