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Deep fakes de IA  impulsionam crime digital no transporte de cargas

  • crossbbrasil
  • 3 de dez.
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 7 dias

[ ED: 10 : 22 A 28.11.25 ]
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- A inteligência artificial e algumas plataformas falsas  de e-commerce se tornam ferramentas sofisticadas para golpistas realizarem roubos de cargas, alertam especialistas. 



JOGO RÁPIDO 

O roubo de cargas evoluiu com o uso de deepfakes de IA e plataformas digitais, criando um novo cenário de criminalidade cibernética na logística global. Especialistas indicam que criminosos utilizam tecnologia para enganar transportadoras e roubar mercadorias, exigindo investimento urgente em segurança digital e treinamento para a indústria de frete enfrentar essa onda de fraude digitalmente habilitada. 

A indústria global de transporte de cargas está enfrentando uma nova e sofisticada onda de crimes digitalmente habilitados, onde a Inteligência Artificial (IA), especificamente a tecnologia deepfake, e a infraestrutura de plataformas de comércio eletrônico são exploradas por criminosos. Esta evolução do roubo de cargas, tradicionalmente um crime físico, migrou para o ciberespaço, criando ameaças complexas que atacam a confiança e os processos digitais das cadeias de suprimentos. 


O uso de deepfakes por golpistas representa uma ameaça à engenharia social de alta precisão. Criminosos podem empregar áudio ou vídeo gerados por IA para se passar por executivos, despachantes ou parceiros de logística, a fim de manipular funcionários de transportadoras. Em cenários de roubo, os golpistas podem usar essas falsificações para alterar destinos de entrega, solicitar a liberação de cargas em locais fraudulentos ou obter credenciais de acesso a sistemas de gestão logística (TMS) Segundo relatórios de segurança, essas táticas aumentam a credibilidade dos impostores, tornando a fraude praticamente indistinguível de uma comunicação legítima. 

As plataformas de e-commerce e os marketplaces online também se tornaram ferramentas críticas no ciclo do crime. Os ladrões as utilizam de duas maneiras principais: primeiro, para identificar e monitorar cargas de alto valor e rotas de transporte. Em segundo lugar, após o roubo, essas plataformas são usadas para liquidação rápida e anônima dos bens roubados, desde eletrônicos a produtos farmacêuticos e bens de consumo. A facilidade de criar contas falsas e a vasta audiência global dessas plataformas facilitam a dispersão dos produtos, dificultando o rastreamento pelas autoridades. 


Globalmente, a Agência Europeia da União Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA) e a Transportation Security Administration (TSA) dos EUA têm alertado sobre a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos contra a infraestrutura crítica de transporte e logística. Tais ataques buscam, não apenas roubar cargas, mas também causar interrupções operacionais e obter dados confidenciais de clientes.


A vulnerabilidade é exacerbada pela dependência crescente da indústria em sistemas de gestão e comunicação digital interligados, o que aumenta a superfície de ataque. 

Para combater essa ameaça, especialistas em segurança cibernética e logística enfatizam a necessidade de uma defesa em múltiplas camadas. Isso inclui a implementação de autenticação multifatorial (MFA) rigorosa em todos os pontos de acesso aos sistemas sensíveis, o uso de soluções de detecção de anomalias baseadas em IA para identificar padrões de comunicação ou transação incomuns, e o fortalecimento dos protocolos de verificação de identidade para a liberação de cargas. 


A educação e o treinamento contínuos dos funcionários são vitais, focando no reconhecimento de táticas de phishing e deepfakes. As empresas de transportes devem adotar uma abordagem de confiança zero, onde a verificação de identidade é contínua e nenhuma entidade, interna ou externa, é automaticamente confiável. 


A interseção da IA com o crime digital está redefinindo o risco na cadeia de suprimentos. A indústria de transporte deve responder com a mesma velocidade tecnológica com que os criminosos operam, investindo em resiliência cibernética e reestruturando processos operacionais para mitigar a ameaça crescente e estratégica que os golpes baseados na IA representam para a integridade do setor. 


LIGAÇÕES EXTERNAS: ENISA – TSA – BSI – FREIGHTWAVES – SUPPLY CHAIN DIVE 

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