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RANKING NIELSON/ABADI CONSTATA CRESCIMENTO DO SETOR ATACADISTA

Atualizado: 14 de jan. de 2022

Levantamento realizado pelo Nielson e Abadi detectam faturamento de R$ 287,8 bilhões, a preço de varejo em 2020 e crescimento real foi de 0,7%, . Expectativas para 2021 são otimistas.


O setor atacadista de produtos industrializados registra grande parcela de otimismo para 2021. Estudo realizado pela Nielsen, em conjunto com a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD), denominado do Ranking ABAD/Nielsen 2021 – ano base 2020, mostra que em maior ou menor grau - variação entre 53 e 80% - esperam aumento de faturamento e rentabilidade, elevação de volume, aumento da base de clientes e atuação com maior número de fornecedores. O crescimento do 5,2% em 2020, com faturamento de R$ 287,8 bilhões, a preço de varejo. O número deflacionado, o mostra que o crescimento real foi de 0,7%,

A amostra utilizada foi de 660 entrevistados em todo o território nacional, que representa, pouco menos de metade do faturamento do setor que foi de R$ 287,8 bilhões, em 2020, a preço de varejo. Os números mostram participação da 51,2% no mercado de produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza, higiene e cuidados pessoais nacional, avaliado pela Nielsen em R$ 562,3 bilhões no ano passado. O crescimento do 5,2% em 2020, em termos nominais, com faturamento de R$ 287,8 bilhões, a preço de varejo. Em termos reais (número deflacionado), o crescimento foi de 0,7%,

Mais ou menos quarto dos entrevistados trabalha com produtos de marca própria e esperam um bom desenvolvimento desse mercado que representa R$ 8,7 bilhões (5,3%) do faturamento dos pesquisados. Metade desses produtos é realizado com entrega por parte do distribuidor.

Segundo informações da Associação, “quanto às modalidades, 73% (476) dos respondentes afirmam atuar no modelo distribuidor com entrega; 52% (337) afirmam atuar no modelo atacado generalista com entrega; 31% (203) afirmam atuar no modelo atacado de balcão; 11% (74) afirmam atuar no modelo atacado de generalista de autosserviço e 8% (50) afirmam atuar no modelo agente de serviços.

Quanto à área de atuação, os atacadistas geralmente concentram sua atividade em sua região de origem. Mais da metade das empresas (53%) atua em apenas um estado, mas responde por 19,8% (R$ 32,7 bi) das vendas totais. Outros 4% atuam em 10 ou mais estados, respondendo por 44,4% (R$ 73,2 bi) das vendas totais. Apenas 1% dos atacadistas atuam em todos os estados, mas respondem por 39,6% (R$ 63,8 bi) das vendas totais.

Os atacadistas de autosserviço são os que mais crescem, influenciados pela dinâmica de abertura de novas lojas e por estarem abertos num momento de pandemia, enquanto outros tipos de comércio permaneceram fechados. O crescimento da modalidade entre 2019 e 2020 foi de 24,9%, atingindo faturamento de 64,7 bilhões de reais”

Em relação aos investimentos os olhos estão voltados para o e-commerce e novos formatos de negócios, como demonstra a disposição em lançar pela internet um serviço pela internet, destinado à comercialização de grandes volumes para pequenos supermercados, restaurantes e mesmo ao consumidor final, formato que lembra os chamados atacarejos físicos. Embora a expectativa seja para que o novo serviço seja inaugurado em junho de 2021, até o fechamento deste texto, a ABAD não tinha ainda escolhido a empresa operadora do novo negócio.

Leonardo Miguel Severini, presidente da ABADI afirma que o setor tem confiança em continuar crescendo “mesmo porque lidamos com alimentos de primeira necessidade. E vamos em busca desse desempenho, melhorando ainda mais a qualidade da entrega, a disponibilidade de produtos e o zeramento da ruptura”. E completa: “os números, as análises e tendências trazidas pelo Ranking vão ser primordiais para atingir esse nível de excelência na prestação do serviço, mostrando para o nosso cliente e para o nosso parceiro/fornecedor a força do setor atacadista distribuidor.”


Varejo

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) entende que o resultado de março, quando foram registradas diversas restrições motivadas pela pandemia causada pelo Sars-Cov-2, impactou parcialmente nos índices.


O setor observa novos hábitos por parte do consumidor impulsionados pela perda de renda, tais como a substituição de produtos como carne por ovos cujo consumo médio per capta pulou de 195 em 2019 para 260 nos últimos 12 meses.

Todavia, para a ABRAS a ampliação do mercado de ovos não tem como única causa a mais que famosa pandemia, já que se observa também a busca por produtos considerados mais saudáveis.

 

Veja abaixo os quadros relativos Ranking ABAD/Nielsen 2021 – ano base 2020

Ranking das TOP 11 empresas atacadistas do Brasil segundo levantamento da Nielson e da ABAD
TOP 11 EMPRESAS POR FATURAMENTO - BRASIL - Fonte Nielson/ ABAD

Ranking das 10 maiores empresas atacadistas em cada modalidade : atacado distribuidor, atacado com entrega, atacado de autosserviços, atacado de balcão e operador de vendas
OS 10 MAIORES EM CADA MODALIDADE- Fonte: Nielson/ABAD
 

Com informações ABAD, UOL/Ag.Estado, AG.Brasil

 



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