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Vendas de caminhões sobem, mas nem tanto

As vendas de caminhões cresceram 5,2% em julho comparado a junho mas caiu 28,2% sobre o mesmo mês do ano passado.


Queda e ascensão

O mercado de caminhões no Brasil apresentou uma recuperação parcial em julho de 2020, após os impactos da pandemia de covid-19 nos meses anteriores. Segundo dados da Fenabrave, a federação que reúne as associações de concessionárias, foram emplacados 7.811 caminhões novos em julho, o que representa um aumento de 5,2% em relação a junho, quando foram vendidas 7.427 unidades, provavelmente em razão das medidas de incentivo do governo e de algumas montadoras que reduziram os preços. No entanto, na comparação com julho de 2019, quando foram comercializados 10.870 caminhões, houve uma queda de 28,2% nas vendas.


No acumulado do ano, de janeiro a julho de 2020, foram vendidos 39.616 unidades novas no Brasil, o que significa uma redução de 19,1% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram emplacados 48.965 veículos pesados. A liderança do mercado ficou com a Mercedes-Benz, que vendeu 13.282 caminhões no período, seguida pela Volkswagen Caminhões e Ônibus, com 10.019 unidades, e pela Volvo, com 6.960 unidades.


Entre os segmentos de caminhões, os pesados continuam sendo os mais vendidos, com 20.051 unidades emplacadas de janeiro a julho de 2020, o que corresponde a uma participação de 50,6% do mercado. Em seguida vieram os semipesados, com 10.228 unidades (25,8%), os leves, com 3.853 unidades (9,7%), os médios, com 3.493 unidades (8,8%) e os semileves, com 1.991 unidades (5%).


Os modelos mais vendidos no acumulado do ano foram o Volvo FH 540, com 2.655 unidades emplacadas, o Volkswagen Constellation 11.180, com 2.004 unidades, e o Volvo FH 460, com 1.784 unidades.




 

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