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Ceará e Países Baixos se unem para produzir e exportar hidrogênio verde

O Ceará e os Países Baixos assinaram uma parceria para produzir e exportar hidrogênio verde (H2), um combustível limpo que pode reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

Aposta de mão dupla em negócios verdes

Resumo:

  • Ceará tem potencial para gerar energia eólica e solar para produzir hidrogênio verde

  • Produto é um combustível limpo e renovável que só emite vapor de água

  • O H2 é obtido por eletrólise da água com eletricidade renovável

  • Corredor de Hidrogênio Verde e Parceria de Portos Verdes conectam Porto do Pecém e Porto de Roterdã

O Ceará e os Países Baixos firmaram uma parceria estratégica para impulsionar a produção e a exportação de hidrogênio verde, um combustível limpo e renovável que pode contribuir para a descarbonização da economia global. O acordo foi assinado em maio de 2023, na presença do governador do Ceará, Elmano de Freitas, e do primeiro-ministro do Reino dos Países Baixos, Mark Rutte.


A parceria envolve a criação do Corredor de Hidrogênio Verde (Green Hydrogen Corridor), entre o Porto do Pecém e o Porto de Roterdã, e da Parceria de Portos Verdes (Green Ports Partnership), entre o Ceará e os Países Baixos. O objetivo é estabelecer um fluxo contínuo de fornecimento de hidrogênio verde, desde a sua produção no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, até o seu recebimento e distribuição no Porto de Roterdã, para atender à demanda nos Países Baixos e em outros países da Europa.


O hidrogênio verde é obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia elétrica proveniente de fontes renováveis, como a eólica e a solar. O Ceará possui um grande potencial para gerar esse tipo de energia, devido à sua localização geográfica privilegiada, com ventos constantes e alta incidência solar. Além disso, o estado conta com um porto estratégico, que facilita a conexão com o mercado europeu.

O acordo conta com a participação de diversas empresas nacionais e internacionais, como AES Brasil, Casa dos Ventos, Nexway, Havenbedrijf Rotterdam, Fortescue e EDP. A expectativa é que o Ceará possa exportar um milhão de toneladas de hidrogênio verde para a Europa até 2030.




 

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