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Cargas farmacêuticas: tecnologia garante integridade

  • crossbbrasil
  • há 4 dias
  • 3 min de leitura

O uso de soluções tecnológicas e serviços especializados aprimora o transporte de medicamentos, garantindo segurança e qualidade do produto final.

 


JOGO RÁPIDO: O transporte de medicamentos, incluindo a crítica cadeia fria, exige rigor logístico no brasil e no exterior. A ANVISA e agências internacionais demandam o controle de temperatura e rastreabilidade total, impulsionando investimentos em monitoramento em tempo real, equipamentos de refrigeração qualificados e sistemas avançados de gestão para mitigar riscos e assegurar a eficácia dos fármacos até o consumidor final.


O setor de transporte de cargas farmacêuticas intensificou o uso de novas tecnologias e a especialização dos serviços para cumprir as rigorosas exigências regulatórias e garantir a integridade de produtos altamente sensíveis. No Brasil, a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) Nº 430/2020 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos, que se tornou um marco para o aprimoramento da logística.


A norma obriga, entre outros pontos, o monitoramento contínuo das condições de transporte – como temperatura e umidade – utilizando instrumentos calibrados e a qualificação de veículos e equipamentos. Essa exigência é importante, especialmente para os medicamentos termolábeis que dependem da chamada "cadeia fria" (ou rede de frio), um processo complexo que engloba todas as etapas de manuseio e transporte para produtos sensíveis à temperatura. O rigor brasileiro está em linha com as diretrizes internacionais, como as estabelecidas por órgãos como a European Medicines Agency (EMA) e a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, que também enfatizam a gestão de risco e o controle estrito da temperatura em toda a cadeia de suprimentos.


Para atender a esses requisitos, as transportadoras investem maciçamente em sistemas ativos e passivos de controle térmico. Os veículos e contêineres são equipados com unidades de refrigeração robustas e qualificadas, capazes de manter as faixas de temperatura especificadas pelos fabricantes, tipicamente entre 20 C e 80 C ou em ultracongelamento.


A rastreabilidade é apoiada por tecnologias de Internet das Coisas (IoT). Sensores de temperatura, umidade e localização por GPS são instalados nas embalagens ou nos veículos, transmitindo dados em tempo real para centrais de monitoramento 24 horas por dia. Essa visibilidade permite que as empresas reajam imediatamente a qualquer desvio, como variações de temperatura, alertas de desvio de rota ou acionamento de travas eletrônicas em casos de risco de roubo de carga.


O planejamento logístico envolve a análise detalhada de rotas e perfis de temperatura para simular as condições mais críticas, garantindo que o sistema de transporte seja capaz de manter a estabilidade do produto por um período superior ao tempo previsto de trânsito. Essa qualificação térmica é uma evidência fundamental da robustez operacional e é um requisito da ANVISA, conforme detalhado em guias específicos sobre produtos biológicos.


Além dos equipamentos, o investimento se estende à qualificação de pessoal. Profissionais treinados em Boas Práticas são essenciais para o manuseio correto, o carregamento e o descarregamento de medicamentos, minimizando o tempo de exposição à temperatura ambiente durante as transferências. A integração de sistemas de Gerenciamento de Transporte (TMS) e Gerenciamento de Armazém (WMS) otimiza a separação, o endereçamento e a expedição, cumprindo metodologias como o First Expired, First Out (FEFO), importantíssimo para produtos com prazo de validade.

Ao integrar também os sistemas garante uma "logística 360°", conectando as operações com os órgãos reguladores e as empresas contratantes


Esse movimento converge com a tendência global de digitalização da cadeia de suprimentos farmacêutica, vista em países europeus e nos Estados Unidos, onde a análise de dados e a inteligência artificial começam a ser empregadas para prever falhas e otimizar rotas com base em condições climáticas e de tráfego.


 

LIGAÇÕES EXTERNAS: VOENEWS – PORTAL GOV.BR – TSA LOG – OPENTECH GR – RV IMOLA

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