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MSC lança programa de carbono zero com biocombustível

Atualizado: 30 de jul. de 2023

A iniciativa da MSG objetiva reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) da frota da empresa e alcançar a meta de Net Zero até 2050. Serão realizados investimentos em projetos de reflorestamento e conservação de ecossistemas para compensar as emissões restantes.

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Leitura rápida

  • A MSC vai usar biocombustível produzido a partir de resíduos orgânicos.

  • O biocombustível vai reduzir as emissões de CO2 em até 90% em comparação com o combustível fóssil.

  • Monitoramento e divulgação dos resultados do programa por meio de uma plataforma digital independente.

  • Colaboração com outras partes interessadas para promover o uso de biocombustível no setor marítimo.

  • Apoio a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias de baixo carbono para a navegação.

  • A MSC vai contribuir para os objetivos globais de redução de emissões estabelecidos pela ONU e pela IMO.

A MSC, uma das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, anunciou o lançamento de um programa pioneiro de fixação de carbono com biocombustível sustentável. O objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) da sua frota e contribuir para a meta de emissão líquida zero até 2050.

O programa consiste em utilizar biocombustíveis produzidos a partir de resíduos orgânicos, como óleos vegetais usados, gorduras animais e resíduos agrícolas, que têm um baixo impacto ambiental e social. Esses biocombustíveis podem substituir parcial ou totalmente o óleo combustível marítimo (bunker), que é derivado do petróleo e tem um alto teor de enxofre e carbono.

Segundo a MSC, o uso de biocombustíveis sustentáveis pode reduzir as emissões de CO2 em até 90% em comparação com o bunker convencional, além de diminuir as emissões de outros poluentes, como óxidos de nitrogênio e enxofre. A empresa afirma que já testou com sucesso o uso de biocombustíveis em alguns dos seus navios e que pretende expandir a sua utilização para toda a sua frota nos próximos anos.

O programa da MSC também prevê a compensação das emissões remanescentes por meio da compra de créditos de carbono certificados. Esses créditos são gerados por projetos que evitam ou reduzem as emissões de GEE em outros setores, como energia renovável, reflorestamento e eficiência energética. A MSC diz que vai priorizar os projetos que tenham benefícios sociais e ambientais adicionais, como geração de emprego, conservação da biodiversidade e melhoria da qualidade de vida das comunidades locais.

A iniciativa da MSC é uma resposta aos desafios impostos pelo Acordo de Paris e pela Organização Marítima Internacional (IMO), que estabeleceram metas ambiciosas para a descarbonização do setor de transporte marítimo. A IMO determinou que as emissões de CO2 do setor devem ser reduzidas em pelo menos 50% até 2050 em relação aos níveis de 2008, e que a intensidade de carbono (quantidade de CO2 emitida por tonelada transportada) deve ser reduzida em 40% até 2030 e em 70% até 2050.

Para alcançar essas metas, além do uso de biocombustíveis sustentáveis, a MSC também investe em outras medidas, como a melhoria da eficiência operacional e energética dos seus navios, a adoção de novas tecnologias e soluções digitais, a participação em projetos de pesquisa e desenvolvimento e o apoio a políticas públicas que incentivem a transição para uma economia de baixo carbono.

Fontes:

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