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Empresa francesa cria pipas gigantes para puxar navios. Como assim?

Pense em um navio sendo puxado por uma pipa gigante! É essa a ideia da empresa francesa Airseas, que desenvolveu o Seawing, uma pipa de 300 metros quadrados que voa a 200 metros acima do nível do mar e ajuda a impulsionar um navio cargueiro. Pipas de 100 metros de largura podem substituir combustíveis fósseis.

Empinando o navio

Leitura rápida:

  • Tecnologia usa inteligência artificial para controlar as pipas.

  • Projeto ainda está em fase de testes, mas tem potencial para revolucionar a navegação.

  • Pipas gigantes podem ser uma alternativa sustentável para o transporte de cargas.

  • Tecnologia tem o potencial de reduzir as emissões de gases poluentes.

  • Projeto é uma iniciativa da startup Airseas.

  • A empresa espera começar a operar as pipas em 2025.

Você já imaginou um navio sendo puxado por uma pipa gigante? Pois é, quando você pensa que já viu de tudo o que pode parecer uma maluquice aparece frente a frente com sua incredulidade. É o caso da ideia de uma empresa francesa chamada Airseas, que desenvolveu o Seawing, uma pipa de 300 metros quadrados que voa a 200 metros acima do nível do mar e ajuda a impulsionar um navio cargueiro. O objetivo é reduzir as emissões de carbono desses veículos, que são responsáveis por cerca de 3% das emissões globais de gases de efeito estufa. E quer saber? A coisa é séria.



O Seawing funciona como uma asa de avião, aproveitando a força do vento para gerar sustentação e tração. Ele é conectado ao navio por um cabo e pode ser controlado por um sistema automático que ajusta o ângulo e a posição da pipa de acordo com as condições meteorológicas e a rota do navio. Segundo a Airseas, o Seawing pode reduzir o consumo de combustível e as emissões de carbono em até 20%, além de diminuir os custos operacionais.



Ao ser lançado, o equipamento planou a 200 metros de altura do nível do mar. Engenheiros da Airseas acompanharam de perto a experiência. O êxito dessa operação inicial pareceu indicar a eficácia de processos cruciais, como dobrar e desdobrar a pipa, e voar em altitude.


A fabricante não é a única empresa que aposta na energia eólica para mover os navios. Outras tecnologias como velas rígidas, rotores verticais e painéis solares também estão sendo testadas ou implantadas em alguns navios. Essas soluções podem contribuir para tornar o transporte marítimo mais sustentável e eficiente, já que o vento é uma fonte renovável e gratuita de energia.


A Airseas já recebeu 2,7 milhões de euros da União Europeia e diz que já tem encomendas da Airbus e de uma empresa japonesa de transporte marítimo. A expectativa é que o Seawing esteja totalmente operacional até o final de 2025. Será que veremos mais pipas gigantes nos oceanos em breve? Prepare o seu coração.




 

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