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Frete Agropecuário no Brasil: Desafio à Competitividade Global

O custo do frete para produtos agropecuários no Brasil supera em 30% o dos EUA, desafiando a competitividade do setor no mercado internacional. Esse fator reduz a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional.


Enquanto o frete sobe, a competitividade desce

O custo do frete de transporte para produtos agropecuários no Brasil é significativamente mais alto do que nos Estados Unidos, uma diferença que alcança cerca de 30%. Este fator impacta diretamente a competitividade do setor agrícola brasileiro no mercado global. Uma análise realizada pelo coordenador de monitoramento do Ministério da Agricultura, Eduardo Marcusso, destaca que o frete de Mato Grosso é 30% superior ao dos Estados Unidos, o que afeta a competitividade do setor.


Investimentos governamentais têm sido direcionados para mitigar essa diferença, com foco no aumento da participação dos portos do Arco Norte nas exportações do agronegócio, que passou de 13% para 30%, e na melhoria do acesso rodoviário e ferroviário a esses portos.


O Programa de Aceleração de Investimentos (PAC) 3 tem como um de seus objetivos aumentar a participação das ferrovias na matriz de transportes de 20% para 35%, o que promete um ganho expressivo de produtividade para os produtos brasileiros. O Ministério dos Portos e Aeroportos prevê investimentos que totalizam R$ 8 bilhões em 2024, com a expectativa de que até 50% da produção possa ser transportada pelos portos do Arco Norte até o final da década.


A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) reportou um aumento de 6,9% na movimentação de cargas por hidrovias em 2023, alcançando 1,303 bilhão de toneladas. Comparativamente, nos Estados Unidos, os custos de frete são influenciados por fatores como distância, peso e volume da carga, tipo de carga, modais de transporte, custos operacionais, taxas, impostos e combustível.


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