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BNDES: Brasil precisa de R$ 3,5 tri em infraestrutura.

Estudo do BNDES aponta que o país necessita, até 2023, de grandes investimentos em energia, transporte, saneamento e hidrogênio verde para crescer e se desenvolver.

Investimentos são mais que necessários

Leitura Rápida

  • Brasil precisa de R$ 3 trilhões a R$ 3,5 trilhões em infraestrutura até 2033, segundo BNDES.

  • Energia é o setor que demanda mais investimentos, especialmente para usinas de hidrogênio verde.

  • O banco vai aumentar os desembolsos para infraestrutura e energia nos próximos anos.

  • País vai precisar de R$ 520 bilhões para expansão da geração de energia e R$ 1 trilhão para hidrogênio verde.

  • Eletro mobilidade e saneamento básico também são áreas prioritárias para o banco.

  • Brasil tem vantagens competitivas na matriz energética e potencial para liderar a transição energética.

  • Hidrogênio verde é essencial para setores como transporte de longa distância, navegação, cimento e siderurgia.

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou um estudo que estima que o Brasil vai precisar de investimentos da ordem de R$ 3 trilhões a R$ 3,5 trilhões em infraestrutura nos próximos 10 anos. Segundo o banco, parte significativa desse investimento deverá ser feita em energia, sobretudo face à demanda das usinas de moléculas de hidrogênio, que devem ser o motor de transição nas próximas décadas.


Nos últimos 20 anos, foram investidos R$ 1 trilhão em infraestrutura no país, o que denota a necessidade de alavancar esse volume e a capacidade para fazê-lo. A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas do BNDES, Luciana Costa, afirmou que o banco vai voltar a escalar desembolsos para apoiar os projetos nessa área.


"Em 2022, desembolsamos R$ 42 bilhões para infraestrutura e energia. Em 2023, a expectativa é de R$ 47 bilhões", disse ela em um seminário organizado pelo pelo banco de fomento em parceria com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e a Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES), da Alemanha.


Segundo Luciana Costa, o país vai precisar de R$ 520 bilhões somente para a expansão da geração de energia e R$ 1 trilhão para financiar usinas de hidrogênio verde. A expansão do eletro mobilidade, um dos focos do banco conforme o presidente Aloizio Mercadante, vai exigir R$ 263 bilhões, o que deve contemplar nos curto e médio prazos a indústria de ônibus elétricos. Outros R$ 400 bilhões em investimentos ainda serão necessários para viabilizar a expansão planejada do saneamento básico.


A diretora ressaltou que o Brasil tem vantagens competitivas na matriz energética e que o hidrogênio verde não é uma falácia. "Ele não vai resolver todos os problemas, mas ele é que vai viabilizar a transição no transporte de longa distância, navegação, cimento e siderurgia", afirmou.



 

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