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PAC: Prioridade para rodovias

O novo PAC, prevê a aplicação de R$ 280 bilhões até 2026. Desse total, R$ 185,8 bilhões serão destinados ao setor rodoviário, enquanto R$ 94,2 bilhões irão para as ferrovias.. O objetivo é melhorar a qualidade das estradas, reduzir os custos logísticos e aumentar a competitividade da economia brasileira.


PAC - Mãos às obras

Leitura rápida:

  • Programa de Aceleração do Crescimento investirá R$ 280 bilhões em transportes

  • R$ 185,8 bilhões para rodovias, com concessões, duplicações e pontes

  • Ministro diz que as obras rodoviárias serão fundamentais para o fortalecimento da economia nacional e para a geração de emprego e renda em todas as regiões do país

  • R$ 94,2 bilhões irão para ferrovias, com projetos como Ferrogrão, FIOL e Norte-Sul

  • Objetivo é melhorar infraestrutura, estimular investimento, desenvolver regiões e gerar emprego e renda


O Programa de Aceleração do Crescimento lançado neste mês de agosto , prevê investimentos de R$ 280 bilhões no setor de transportes nos próximos quatro anos, sendo R$ 185,8 bilhões para rodovias e R$ 94,2 bilhões para ferrovias. O objetivo é ampliar a capacidade e a qualidade da infraestrutura de transporte no país, estimular o investimento privado, promover o desenvolvimento regional e gerar emprego e renda.


A maior parte dos recursos destinados às rodovias será proveniente de concessões à iniciativa privada, que somam R$ 112,8 bilhões. Entre os projetos previstos estão a duplicação da BR-381/MG, de Belo Horizonte a Governador Valadares, que será leiloada em 24 de novembro; a concessão da BR-040, no trecho que liga o Rio de Janeiro (RJ) a Juiz de Fora (MG); e a conclusão do Contorno de Florianópolis, na BR-101/SC. Além disso, o governo federal pretende retomar e concluir obras inacabadas, como a pavimentação da BR-230 (Transamazônica) e da BR-156/AP, e construir pontes estratégicas, como a de Guajará-Mirim/RO e a de Porto Murtinho/MS.


Os recursos destinados às ferrovias são quase privados, totalizando R$ 88,2 bilhões. Entre os projetos estão a Ferrogrão, que ligará Sinop (MT) a Miritituba (PA); a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que ligará Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO); e a Ferrovia Norte-Sul, que ligará Porto Nacional (TO) a Estrela D'Oeste (SP). O governo federal também prevê investimentos públicos de R$ 6 bilhões em obras como a Transnordestina e a Ferronorte.


Segundo o ministro dos transportes, Renan Filho, as obras rodoviárias serão fundamentais para o fortalecimento da economia nacional e para a geração de emprego e renda em todas as regiões do país. Ele afirmou que o novo PAC permitirá a retomada das obras que estavam paralisadas ou inacabadas, além de iniciar novas construções que atendam às demandas dos estados e dos setores produtivos.


A nova versão do programa também contempla investimentos em ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias, que integram o eixo Transporte Eficiente e Sustentável. A ideia é reduzir os custos da produção nacional para o mercado interno e elevar a competitividade do Brasil no exterior. Para isso, o governo federal pretende equilibrar a matriz de transportes e aumentar a participação dos modais menos poluentes e mais econômicos.




 

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