top of page

Transporte aéreo de carga fecha ano perto da pré-pandemia

Só em dezembro é que houve pequena redução no desempenho: a demanda global ficou 15,3% abaixo dos níveis de 2021


Texto-base original - Monitor Mercantil



Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, por sua sigla em inglês) divulgou os resultados dos mercados globais de transporte aéreo de carga. Segundo o relatório, a demanda por carga aérea no ano de 2022 recuou significativamente em relação aos níveis de 2021, mas ficou próxima do desempenho de 2019.


A demanda global de 2022, medida em toneladas de carga por quilômetro (CTKs), caiu 8,0% em relação a 2021 (-8,2% nas operações internacionais). Em comparação com 2019, a queda foi de 1,6% (tanto na demanda global quanto nas operações internacionais).


A capacidade, medida em toneladas de carga disponível por quilômetro (ACTK) ficou 3,0% acima da taxa registrada em 2021(4,5% nas operações internacionais). Em comparação com os níveis de 2019 (pré-Covid), a capacidade diminuiu 8,2% (-9,0% nas operações internacionais).


Em dezembro, houve uma pequena redução no desempenho: a demanda global ficou 15,3% abaixo dos níveis de 2021 (-15,8% nas operações internacionais). A demanda de carga mensal ficou abaixo dos níveis de 2021 a partir de março de 2022. A capacidade global ficou 2,2% abaixo dos níveis de 2021 (-0,5% nas operações internacionais). Essa foi a 10ª redução mensal consecutiva em relação ao desempenho de 2021.


Os novos pedidos de exportação globais, um dos principais indicadores da demanda de carga, estão no mesmo nível desde outubro. Nas principais economias, os novos pedidos de exportação estão diminuindo, exceto na Alemanha, nos EUA e no Japão, onde apresentaram aumento.


O comércio global de mercadorias diminuiu 1,5% em novembro, uma queda em relação ao aumento de 3,4% que havia sido registrado em outubro.


O Índice de Preços ao Consumidor nos países do G7 indicou inflação de 6,8% em dezembro. A queda de 0,6 ponto percentual em relação a novembro (7,4%) foi a maior do ano. A inflação nos preços ao produtor (insumos) caiu para 12,7% em outubro, seu menor nível até agora em 2022.


bottom of page