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E-commerce desafia logística e transporte de cargas no Brasil.

Crescimento do comércio eletrônico exige adaptação dos sistemas de entrega e distribuição de produtos.


Consumidores buscam rapidez, segurança e conveniência nas compras online Leitura rápida:

Leitura rápida:

  • E-commerce representa 7,8% das vendas do varejo no Brasil em 2020

  • Setor de logística e transporte enfrenta desafios como infraestrutura precária, altos custos e baixa eficiência

  • Soluções como armazéns inteligentes, entregas compartilhadas e rastreamento em tempo real podem melhorar o serviço

  • Empresas investem em tecnologia, capacitação e parcerias para atender à demanda crescente

  • Tendências como omnichannel, sustentabilidade e personalização devem moldar o futuro do e-commerce e da logística


O comércio eletrônico vem crescendo a passos largos no Brasil e no mundo. Segundo dados da Ebit/Nielsen, o e-commerce representou 7,8% das vendas do varejo no Brasil em 2020, um aumento de 1,6 ponto percentual em relação a 2019. O faturamento do setor foi de R$ 87,4 bilhões, um crescimento de 41% na comparação anual.


A tendência é que o e-commerce continue avançando nos próximos anos. De acordo com um relatório da Shopify, estima-se que, até 2026, cerca de 25% das vendas do varejo a nível mundial sejam feitas online. Em 2023, em termos percentuais, o e-commerce deverá atingir uma marca de 21%.


Esse cenário representa um grande desafio para os sistemas de logística e transporte de cargas, responsáveis pela entrega e distribuição dos produtos comprados pela internet. O setor enfrenta dificuldades como infraestrutura precária, altos custos operacionais, baixa eficiência energética, falta de mão de obra qualificada, entre outros.


Para superar esses obstáculos, as empresas precisam investir em soluções inovadoras que possam melhorar o serviço prestado aos clientes. Algumas dessas soluções são:


  • Armazéns inteligentes: são espaços automatizados que utilizam robôs, drones, inteligência artificial e big data para otimizar o armazenamento, a separação e a expedição dos produtos.

  • Entregas compartilhadas: são plataformas que conectam transportadoras, motoristas autônomos e clientes finais, reduzindo os custos e o tempo das entregas.

  • Rastreamento em tempo real: são sistemas que permitem ao cliente acompanhar o status da sua compra desde a saída do produto até a chegada ao destino final.


As empresas precisam investir em tecnologia da informação, capacitação profissional e parcerias estratégicas para atender à demanda crescente do mercado. Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), apenas 15% das empresas do setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil possuem algum tipo de inovação tecnológica.


Os consumidores, por sua vez, buscam cada vez mais rapidez, segurança e conveniência nas compras online. De acordo com um estudo da Accenture, 61% dos brasileiros esperam receber seus produtos em até dois dias e 28% em até quatro horas. Observe-se que, 66% dos consumidores consideram importante a possibilidade de escolher o horário e o local da entrega.


Algumas tendências que devem moldar o futuro do e-commerce e da logística são:


  • Omnichannel: é a integração entre os canais físicos e digitais de venda, permitindo ao cliente comprar online e retirar na loja, por exemplo.

  • Sustentabilidade: é a preocupação com o impacto ambiental das atividades de transporte e entrega, buscando reduzir as emissões de carbono, o consumo de energia e o desperdício de materiais.

  • Personalização: é a oferta de produtos e serviços customizados de acordo com as preferências e necessidades dos clientes, aumentando a fidelização e a satisfação.


O e-commerce é uma realidade que veio para ficar e que exige uma adaptação constante dos sistemas de logística e transporte de cargas. Aqueles que conseguirem se antecipar às mudanças e às exigências do mercado terão mais chances de se destacar e se manter competitivos.




 

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